A Fomag responde ao relatório Así Vamos en Salud: "Não há déficit financeiro, e o aumento dos gastos reflete mais serviços para os professores."

O Fundo Nacional de Benefícios Sociais para Professores (FOMAG) respondeu, por meio de um comunicado oficial, aos alertas feitos pelo think tank Así Vamos en Salud (À Medida que Avançamos na Saúde), em um relatório recente, sobre o estado do sistema especial de saúde para professores.
Embora o relatório do observatório tenha apontado déficit estrutural, falhas na transparência financeira e problemas na rede de saúde, a Fiduprevisora - Fomag afirmou que várias dessas afirmações são "imprecisas" e que o sistema está em processo de expansão de serviços e melhoria do atendimento.

A Fomag defendeu a sustentabilidade do seu modelo de saúde. Foto: iStock
Um dos pontos mais controversos foi a suposta existência de 13 prestadores contratados sem registro no REPS (Cadastro Especial de Prestadores de Saúde). Segundo a Fomag, o cruzamento de informações mostra que 12 desses prestadores não possuem contrato válido e que apenas um está prestando serviços ativamente a professores. Quatro já prestaram serviços no passado e os demais nunca fizeram parte da rede.
"Esta declaração é falsa e enganosa", enfatizou a entidade em seu comunicado, ao mesmo tempo em que reiterou que a rede de provedores está em constante aprimoramento para garantir transparência e confiabilidade.
Em resposta a perguntas do Así Vamos en Salud sobre um déficit histórico no sistema, Fomag respondeu que o aumento nos gastos com saúde se deve à expansão da cobertura, ao acesso a mais serviços e ao cumprimento de decisões judiciais, não a um desequilíbrio estrutural.
"O Fiduprevisora – Fomag está promovendo medidas de controle de gastos, auditorias mais rigorosas e estratégias de sustentabilidade para garantir o equilíbrio financeiro sem comprometer a qualidade do atendimento. Cabe ressaltar que o fundo não apresenta déficit financeiro", afirmou a entidade.

Aldo Cadena, vice-presidente da Fomag. Foto: Cortesia
A Fiduprevisora reconheceu ser verdade que a profissão docente tem uma população envelhecida, porém jovem, com demandas simultâneas em saúde pediátrica e geriátrica. No entanto, insistiu que o novo modelo de saúde implementado em 2024 já inclui programas diferenciados para o atendimento integral de mulheres, idosos e menores, fortalecendo a vacinação, a saúde escolar, a saúde mental infantil e a prevenção de doenças crônicas.
Em relação a Petições, Reclamações, Reclamações e Sugestões (PQRS), a Fomag comemorou a redução de 52% registrada em 2025 desde a entrada em vigor do novo modelo. A organização enfatizou que esse resultado se deve ao fortalecimento dos canais digitais e presenciais, além da agilidade nas respostas.
“Continuaremos trabalhando para garantir que a experiência dos professores e de suas famílias no sistema de saúde seja cada vez mais satisfatória”, afirmou ele no comunicado.
O documento conclui reiterando o compromisso da Fomag com a transparência, a sustentabilidade e a melhoria contínua: "Os desafios identificados estão sendo enfrentados com responsabilidade e com planos concretos. Nosso propósito é claro: garantir acesso oportuno, digno e de qualidade aos serviços de saúde para professores e suas famílias, contribuindo para o fortalecimento da educação pública na Colômbia."
Jornalista de Meio Ambiente e Saúde
eltiempo